O que o empreendedor precisa fazer para se efetivar como definitivo transformador deste preocupante clima que hoje observamos no horizonte.
Como visto em nosso post anterior, o cenário atual abre para o empreendedorismo oportunidades para protagonismos de crucial relevância para as classes C e D. Mas, para tanto, os empreendedores precisarão unir forças e alinhar propósitos visando não apenas explorar oportunidades comerciais e demandas de consumo ali existentes, mas, também, suprir às necessidades e carências que o momento cria ou acentua. Na visão da economista italiana Mariana Mazucatto (brilhantemente expressa no trabalho Mission Economy – A moonshot guide to changing capitalism), só o empreendedorismo será capaz de se adequar e atender, com a ousadia e a inovação necessárias, às demandas advindas das transformações em curso entre as classes de menor poder aquisitivo. Para a pensadora, são estes os seis conceitos fundamentais para a construção desta transformação:
Coloque seu ecossistema em primeiro lugar:
– Os empreendedores são entes poderosos para o enfrentamento dos grandes desafios existentes nos mercados onde atuam.
Envolva-se:
– Ouça todas as vozes e posições sendo empático com a diferenças e o antagonismo. Esse é o caminho para a solidez das decisões.
Defina o problema específico:
– Saiba qual a exatidão dos desafios existentes, encontre-os e concentre-se neles.
Crie ideias novas:
– Técnicas como o Método Ágil, o Brainstorming, o Design Think, entre outras, permitem possibilidades inovadoras e poderosas.
Priorize(m) as coisas e faça uma de cada vez:
– Pegue uma ideia, trabalhe, teste, faça os ajustes, valide-a com todos os envolvidos e, só depois de implantada, passe a seguinte.
Não faça nada sem feedback:
– Só se compromete quem se encontra envolvido
