Estudos indicam que a tecnologia é o investimento de maior retorno para as PMEs. Mas é preciso fazer isso acontecer.
Investir em tecnologia sempre foi um caminho promissor para todo negócio. Isto poque a tecnologia vem incorporando vantagens na medida em que sua aplicação avança no tempo. Para muitos empresários, ela começou como totalmente desnecessária. Dali, foi se transformando até ser reconhecida como artigo de luxo. Mas bastou passar pela porta da frente das empresas para ela mostrar sua capacidade de expandir limites e se enfronhar nos negócios. Um fator que acelerou enormemente este processo foi a sua transformação de ferramenta gerencial em ferramenta operacional e, depois, produtiva. Nos últimos anos, com o salto da Industria 4.0 (com forte enfoque na conectividade e na inteligência para as m´quinas) e a Transformação Digital dos negócios, a tecnologia deixou de ser um meio nas empresas para se tornar o centro delas. Hoje não se concebe um futuro para qualquer atividade sem uma decidida participação da tecnologia.
Mas um estudo recente da Brother trás novos elementos para esta realidade. De acordo com esse estudo, as SMBs americanas e europeias acusaram que o ROI obtido com investimentos em tecnologia retorna mais positivamente do que os investimentos feitos em pessoas. Mas a pesquisa mostrou que a tecnologia também sobrecarrega o trabalho naquelas empresas que não fortaleceram o apoio especializado recebido para esse boom tecnológico. Situação caracterizada pelo estudo da Parks Associates que constatou que os problemas se concentram nas empresas que investem menos de US$ 1.000 por ano em serviços de suporte técnico. Se você juntar essas duas porcentagens com o fato de que os avanços tecnológicos estão aumentando em todos os mercados, incluindo BYOD, Internet das Coisas, redes sociais e nuvem, administrar uma pequena empresa na era digital pode ser um grande problema se não houver um suporte qualificado apoiando essa jornada.
As empresas já perceberam que a corrida tecnológica se tornou estratégica para os negócios. Os parques crescem se diversificam criando ambientes cuja complexidade e criticidade exigem a presença de um suporte alinhado e proativo. Tentar, por meios próprios, transformar e inovar enquanto cuida da transferência/gestão dos serviços para a nuvem, apoia a operação com agilidade e promove a necessária mobilidade da equipe, tudo mantendo as informações organizadas e protegidas conforme preconizam as normas técnicas e a LGPD – essa é a rota, sem escalas, para o desastre. Principalmente, sabendo que a tecnologia por si só não resulta. É preciso também decifrar os processos do negócio, identificar as soluções às quais eles melhor se integram e encontrar o caminho que conduzirá tudo isso alinhado ao altar.
Os novos produtos e serviços de tecnologia são cada vez mais poderosos, mas, também, complexos. Estima-se que as pequenas e médias investirão algo próximo dos US$ 400 milhões só em tecnologia e serviços para a TI neste ano. Por sua vez, só a Amazon, a Microsoft e a Google devem movimentar mais de US$ 150 bilhões no mesmo período através do vasto portfólio de soluções que oferecem. Dois indicativos dos atuais rumos dos investimentos em tecnologia cujo retorno dependerá essencialmente, da excelência na aplicação e da robustez do suporte destes estratégicos recursos empresariais.