ADVOCACIA 4.0 (OU MORTE)

Com uma sociedade judicializada, uma justiça paquidérmica e uma advocacia pouco tecnologica, ao Brasil só resta mergulhar na Advocacia 4.0.


“Apesar dos esforços do CNJ para melhorar a utilização dos dados, o discurso de modernização dos tribunais brasileiros com o uso de tecnologia permanece o mesmo desde a virada do milênio. Assim, as políticas para a área têm se prestado, no máximo, para atualizar o eterno atraso. Elas não observam sequer a necessidade de uma mudança no foco dos usuários dessas informações que não deve mais se restringir à eficiência. É preciso avançar, incorporando como objetivos a qualidade e o resultado, para que se possa mensurar exatamente o que a Justiça Brasileira, através dos seus servidores e juízes, esta realizando em prol da Justiça no pais.”

Indicadores sobre o Judiciário brasileiro – Revista Direito GV (FGV) em 23/03/2020

O estudo acima citado precisa ser conhecido pois, revela as inúmeras barreiras que o sistema jurídico brasileiro tem a transpor para se livrar das amarras, distorções e vícios que o perpetua como sendo um dos mais medíocres do mundo. Situação solenemente exemplificada recentemente pelo encerramento do caso aberto pela Princesa Isabel contra o Estado em 1895, há mais de 125 anos – um espanto! Mas este “atraso” não se encerra no judiciário. Pelo Brasil afora, milhares de escritórios de advocacia ainda se encontram na idade da pedra, tecnologicamente falando, e tendem a desaparecer caso não encontrem uma forma de se lançar na Jornada de Transformação Digital. Jurimetria, Inteligência Artificial e Aprendizado de Máquinas – a Advocacia 4.0 já está presente em muitos escritórios brasileiros dando a eles uma vantagem competitiva que o tempo tornará cada vez mais desafiadora para aqueles que demorarem em os acompanhar.

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