IA – Bem ou Mal

A Inteligência Artificial já se posiciona como a maior esperança da atualidade para o combate aos vírus de última geração.


Robôs assassinos controlados por inteligência malignas obstinadas em varrer a humanidade da face do planeta. Essa ainda é uma realidade restrita ao universo ficcional científico. Mas, já não podemos mais dizer que a Inteligência Artificial não esteja presente em nossas vidas. Isso, tanto para o bem quanto para o mal.

Todo mundo já ouviu falar do assustador ransomware. Ele é um tipo de vírus inteligente que é capaz de causar males que vão da escravização de computadores (maliciosa apropriação remota dos recursos da máquina) ao sequestro de dados (as informações são bloqueadas e apenas mediante pagamento são liberadas). Eles estão entre nós já há vários anos ocasionando severos danos, principalmente no meio empresarial. Mas o desenvolvimento da IA fez com que eles pudessem ser aperfeiçoados graças ao aprendizado de máquina. Hoje eles são capazes de estudar o ambiente invadido e definir qual a estratégia utilizar para tornar um ataque o mais rentável possível. Este é um momento que o combate a eles se encontra bastante prejudicado pois já não são mais capazes apenas de se camuflarem, hoje eles conseguem se fazer passar pelo operador e até pelo administrador do computador exponenciando assim o seu poder de dano dentro da máquina. Atravessamos um cenário muito preocupante.

Em avaliação recente a Darktrace (líder global em segurança cibernética) detectou que que as respostas humanas não são capazes de conter muitas das atuais ameaças digitais. Isso determina que, para as enfrentarmos, precisaremos de defesas dotadas de IA. Por esta razão, todas as ferramentas defensivas de ponta estão adotando o aprendizado de máquina em larga escala. Aplicativos e componentes de IA já estão disponíveis em serviços em nuvem de empresas como Google e Microsoft e podem ser adicionados a sistemas particulares sem grande impacto. Da análise da correspondência ao tráfego de rede, a presença destes algoritmos dá aos antivírus uma capacidade de resposta infinitamente superior à humana. E todo o conhecimento e experiência que cada um destes agentes adquire é imediatamente compartilhado globalmente. Progressivamente, as chances de sucesso de um ataque vão se limitando a cada tentativa que é feita dele ser desferido. Hoje ainda há participação humana no gerenciamento dos recursos defensivos, mas algumas soluções mais avançadas já não dependem mais exclusivamente dos algoritmos projetados por humanos. Elas já são capazes de desenvolver seus próprios meios para se tornarem capazes de distinguir a existência de ameaças e de responder a elas.

O que se espera para muito em breve, é uma IA capaz de fazer projeções e prever situações que impeçam que estes nefastos ataques ainda tão frequentes, passem a ser barrados de agora em diante.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *