A Revolução Digital esta transformando toda nossa vida velozmente. Aqueles que não se adaptarem às suas mudanças ficarão pelo caminho.
Ha anos o tsunami digital vem varrendo do mercado as empresas analógicas, mas os acontecimentos de 2020 aceleraram este efeito. A cada dia que passa, diminui o número de negócios que ainda conseguem, com muito esforço e criatividade, sustentar um resultado positivo diante do avanço da tecnologia dentro deste cenário ineditamente adverso. E o acirrado enfrentamento travado entre os ponteiros da tecnologias não facilita a situação daqueles que ficaram para trás e tentam seguir adiante tateando em meio a poeira e destroços.
A descrição, por mais dramática que pareça, é muito real. E esta realidade levanta uma questão que muitos se recusam a enfrentar – é vital se tornar digital urgentemente. A premissa de que bastava às organizações responder às expectativas e hábitos dos consumidores naufragou. Hoje é preciso estar à frente deste ponto, antecipando as expectativas e, se possível criando-as. E isso só é possível sendo digital. Mas, é sempre bom lembrar, que para ser bem sucedido no digital não basta querer. É preciso ter sensibilidade, propósito, imaginação e flexibilidade. A tecnologia sem alma funciona tanto quanto uma bicicleta sem rodas.
O que garante a inabalavel dianteira dos negócios digitais é a capacidade deles em determinar como aproveitarão suas estratégias, já enquanto as elaboram. Muitas empresas ficarão pelo caminho por que jamais conseguirão fazer isso. Assim, é certo que uma empresa que não nasceu digital precisará fazer um esforço insano para se transformar integralmente em digital. Por isso, mais uma vez destaco, não basta mudar o modelo. É preciso chegar a alma e o coração, ir fundo até que as pessoas se esqueçam do que é ser analógico. É essa a verdade que os pioneiros digitais vivem em seus negócios, processos, análises e decisões. A tecnologia para eles é uma extensão da própria natureza, por isso eles a utilizam dessa forma radical, avassaladora, expandindo o que é bom e desejável no negócio e reduzindo o que de ruim e indesejável nele houver. Mitigando o erro e o receio, qualificam as decisões valorizando as indicações dos algoritmos em detrimento das respostas dos relatórios. Trata-se de algo muito diferente.
Entretanto, enquanto isso, inúmeras empresas ainda procuram entender como a tecnologia poderá ser útil de fato ao negócio. Isto, sem sequer perceber o risco que correm por ainda não a possuirem entranhada no negócio e mentes.