A criação de Linus Tovarlds completa 30 anos e se consagra como um destacado fator no desenvolvimento tecnológico da humanidade.
Entre as celebridades mais ignoradas pelo mundo, lugar de destaque ocupa o finlandês Linus Torvalds criador do Linux – o cara que, em agosto de 91 e aos 22 anos, anunciou o Linux ao mundo através de um acanhado post em um Fórum perdido da comunidade Usenet. O nome Linux foi mais uma consequência histórica do que uma intenção do seu criador que sempre foi avesso aos holofotes. Até mesmo a criação do mascote TUX (Torvald + UNIX do primeiro sistema operacional para PCs) teve esta natureza. Sendo cria da academia e por seu código de programação ser livre (aberto), o sistema caiu nas graças do universo nerd. Ganhou o mundo conquistando uma multidão de entusiastas ávidos por dar sua colaboração para um projeto tão generoso e, neste aspecto, ele chegou longe se multiplicando em inúmeras versões (distribuições) e aplicações.
Não é comum encontremos alguém usando o Linux como sistema operacional no computador pessoal. Preconceito, preguiça e muita ignorância fazem do Linux uma raridade no mundo visível, mas isso é mera aparência. Poucas coisas que hoje exigem um SO para funcionar, o fazem sem utilizar alguma versão Linux. Sua versatilidade, segurança, solidez, confiabilidade e eficiência são insuperáveis. O coração (Kernel) de todos os sistemas da Apple são Linux. Meses atrás até a Microsoft anunciou ter adotado um Kenell Linux para desenvolver o Wiindows 11 (que está prestes a ser lançado) esperançosa em por fim aos insolúveis problemas que, até então, fustigaram seus produtos. Assim também acontece com o Android e o IOS, com veículos, satélites, fones de ouvido, relógios, aviões, roteadores, televisores, robôs, elevadores, câmeras, tudo, tudo, tudo o que hoje existe e funciona autonomamente, tem um Linux por trás. O Linux faz 30 anos, já devemos tudo a ele, mas ele ainda tem o futuro de um bebê pela frente.