Veja como Harry Robinson da Consultoria Mckinsey sugere que as empresas promovam as transformações que estes novos tempos delas exige.
Na vida, nada é eterno (exceto a mudança, é claro). Por isso, não há nada de novo em se dizer que a transformação foi a tônica vivida neste quarto inicial do século XXI. Desde o assombroso Bug do Milênio, parece que as coisas não encontraram mais o seu eixo e nós somos jogados de um lado para outro quase sem possibilidade de ficar de pé antes de outro choque abale tudo novamente. Em meio a toda essa dinâmica, o certo é que a gente não consegue traçar uma clara escala evolutiva pessoal, embora tenhamos trabalhado muito e mudado muito mais.
No mundo dos negócios essa realidade se repete e isso também é razão de grande preocupação. Mas há como lidar como esses fatos de maneira mais controlada e previsível? Harry Robinson da Consultoria Mckinsey confirmou isso após estudar a forma diferenciada com que algumas empresas enfrentaram a recente crise e conseguiram se fortalecer dentro dela. Veja o que destacamos desta crença que ele compartilhou.
Pensar grande
Um dos indicadores mais importantes das transformações bem-sucedidas é a magnitude das mudanças que elas ambicionam. Além disso, elas predominantemente, focam em mudanças radicais no desempenho dos negócios. Também e importante destacar que quarenta por cento dos ganhos das transformações bem-sucedida vieram de iniciativas de crescimento e não de cortes de custos, demissões ou outras estratégias de contenção ou eliminação de gastos.
Ser ágil
Uma abordagem rápida e inovadora favorece a obtenção de vantagens iniciais que permitem que a organização ganhe fôlego e resiliência para enfrentar as turbulências da transição.
Disseminar a visão
Qualquer transformação verdadeiramente bem-sucedida deve começar de cima para baixo. A direção ainda deve promover entre a equipe a convicção sobre o que a mudança significará para todos. Mas ela resulta ainda mais, quando todos se vêm como parte da mudança pretendida, acompanhando a transformação e se ajustando operacional e culturalmente a cada passo dado por ela.
Criar expectativa
Se o arrojo fizer parte da cultura da empresa, as pessoas podem ser desafiadas a resultados ainda mais expressivos. E é importante ser arrojado quando os objetivos são factíveis, essa é uma estratégia que pode levar a resultados espetaculares. Nenhuma transformação é impossível onde existe uma cultura de desempenho e crescimento e onde todos saibam como o valor é criado no negócio e qual o papel de cada um nessa construção. Estando devidamente preparadas, ousando conscientemente, sendo ágeis nas ações, compartilhando a visão e criando expectativas animadoras, os negócios ampliam significativamente as chances de sucessos na aplicação das suas estratégias.
Hoje, uma postura mais holística e arrojada potencializa a sustentabilidade das transformações alcançadas pelas empresas.
Saiba mais lendo:
Mckinsey – The-path to true transformation