A ITPro avalia o antivírus Microsoft Defender e eleva a sua qualificação passando a indicá-lo também para o ambiente corporativo.
Desde 2006 a Microsoft trabalha no desenvolvimento de um antivírus próprio. A solução, que inicialmente denominou Windows Defender, foi por muitos anos um Firewall que, aos poucos, passou a incorporar recursos antimalware. Em 2009 a Microsoft lançou seu Microsoft Securituy Essentials, um antivírus que permanece bastante popular entre os usuários que ainda utilizam o Windows 7. O MSE se estabeleceu robustamente entre o público doméstico, mesmo apresentando um desempenho bastante controverso. Mas, a chegada do Windows 10 muda tudo graças ao Microsoft Defender que foi embebido nos sistemas da empresa em definitivo. E esse é o direcionamento que deverá prevalecer doravante. A mudança reascendeu a discussão sobre a qualidade do antimalware que passou a ser alvo da avaliação de especialistas a quem continua surpreendendo pelo desempenho apresentado. No nosso post “O Windows 10 é seguro (30/08/2021)” já observávamos um cenário aprovador para o Microsoft Defender. Agora, com o Windows 11 ampliando sua participação no cenário, essa aprovação parece se consolidar com a indicação da sua utilização no ambiente corporativo, inclusive. Eis os pontos destacados por esta avaliação:
- As definições de segurança são atualizadas diariamente assegurando que os computadores se protejam contra as ameaças celeremente.
- A AV-Test.org apurou que o software obteve 100% de eficácia contra ameaças conhecidas, inclusive para ataques de zero day (ameaças ultra recentes).
- Inclui proteção contra ransomwares, avaliação de risco baseada em reputação, amplo gerenciamento de firewall e do controle parental.
- Apresentou um impacto de 6% na velocidade de inicialização do aplicativo contra 12% do Avast e do AVG.
- Aparenta verificar os aplicativos recém instalados com um critério mais robusto do que seus similares concorrentes.
- Admite integração com as ferramentas de Gestão e Monitoramento da Segurança da Microsoft para computadores, servidores físicos e de nuvem.
O Micosoft Defender continuará sendo alvo de críticas (e desdém também), principalmente porque, agora, ele concorre de fato com os produtos dos poderosos desenvolvedores de soluções antimalware. Não resta mais dúvida de que o MD ele se distancia a passos largos da condição de um mero paliativo.