A tecnologia força a expansão da presença e da importância da TI nas empresas determinando-a fundamental para o futuro delas.
Os novos elementos da governança de TI
Integrar adaptabilidade, agilidade e velocidade a novas praticas operacionais adotando princípios de desenvolvimento ágeis focados na eficiência e na objetividade – eis a nova Governança de TI. Enfrentando a baixa efetividade e a falta de objetividade ela propõe um modelo de trabalho horizontalizado onde todos, da governança da TI aos usuários das várias formas de tecnologia aplicadas no negócio, trabalham orientados para os objetivos determinados. O impactante ganho consequente desta mudança é o proporcional compartilhamento das decisões e das responsabilidades entre os envolvidos. A consequência disso é que as coisas passam a ganhar fluência pela leveza do modelo que torna as equipes plurais e multifuncionais. Percebe-se em curso uma transformação que deve acabar com o obsoleto modelo de várias disciplinas que trabalhando separadas e sequenciadas como em uma linha de montagem. Essa é uma maneira muito mais eficiente de se gerenciar recursos que são compartilhados. O modelo também prepara as pessoas para iniciativas e respostas coerentes quando da ocorrência dos problemas e incidentes. Em outras palavras, atitude e respostas substituindo a passividade e as duvidas. Assim, os processos estimulam a pratica, que estimula a melhoria continua, que estimula a inovação. É a organização expandindo seus limites, principalmente em função da mudança da mentalidade das pessoas que a integram.
Os especialistas afirmam que, se a tecnologia está em franca expansão nas empresas, a visão praticada pela TI precisa ser propagada pelos quatro cantos delas. Desde que a formulação dessa visão incorpore em suas estrutura as regras e os limites desejados pela empresa e observe as necessidades, os riscos e os requisitos operacionais e regulatórios do negócio. São medidas que poderão garantir a uniformidade e a conformidade tecnológica hoje exigida pelos negócios.
Redirecionando a Governança para o futuro
Hoje; portanto, as empresas precisam de um modelo operacional voltado para a mudança, e não para a estabilidade. Para isso, são cinco os elementos estimados necessários para a formatação de um modelo operacional responsivo para uma organização.
- Uma estratégia de nível superior que se concentra no valor do cliente;
- Um portfólio que facilite a avaliação e a percepção do valor pelos clientes epleo mercado;;
- Uma arquitetura de tecnologia flexível e práticas ágeis;
- Equipes horizontais, integradas e sinérgicas;
- Planejamento, estratégia e métricas estruturadas para a melhoria contínua.
A governança da TI está atrelada a este modelo transformador porque a geração de valor para o cliente e o uso de métricas responsivas requerem atenção tanto nas áreas tradicionais de preocupação como disponibilidade e segurança, quanto nas nascentes como a horizontalidade, a agilidade e a adaptabilidade. Cabe à Direção prover os incentivos e recursos necessários e ao CIO e a TI implementar uma base tecnológica capaz de conduzir a empresa, tanto para a adaptabilidade quanto para a inquietude.