A TI se transforma

Quais são os pontos provocadores desta mudança em curso e como ela já está favorecendo às empresas pioneiras em observá-los.


Esta semana estamos olhando para as profundas mudanças em curso na TI. Vimos na segunda (19/07/21) as razões da mudança no post A TI se renova. Hoje veremos como a mudança esta acontecendo. Na sexta finalizaremos olhando para onde estas mudanças nos conduzem.

A Governança da TI em uma encruzilhada
Hoje, as empresas mais destacadas exigem que seus gestores priorizem o cuidado com os liderados e com as condições necessárias para a eficiente realização dos resultados almejados por/para eles. Na TI, essa orientação se choca com a orientação tradicional, ainda observada por muitos, que preconiza que o CIO deve focar-se na disponibilidade da informação e na estabilidade dos sistemas. Embora estes aspectos devam ser eternamente relevantes, hoje percebe-se que a equação precisa abraçar novos fatores para alcançar a efetividade. Em um amplo espectro, a Governança agora objetiva restringir tudo o que ligado à TI pode impactar ou comprometer a operação do negócio ou a concretização dos seus objetivos. Um novo desafio está posto.

Uma abordagem diferente para a Governança da TI
Percebe-se, então, que a Governança de TI precisa de uma estratégia centrada na adaptabilidade e na inovação. Uma orientação Ágil também é importante para que a equipe de tecnologia seja articulável a ponto de acompanhar o fluxo da tecnologia, do negócio e do mercado. Tudo sem sacrificar a disponibilidade, a estabilidade e segurança, pois estes pontos sempre serão críticos em qualquer negócio.

Um imperativo para a mudança
A necessidade de mudar a forma como a TI é gerenciada é impreterível. É o que nos mostra o recente estudo “The State of Strategy Execution: Embracing Incerty to Adapt at Speed”, conduzido pela Lawless Research para a Planview. O trabalho mostra que, quanto maior a dificuldade da TI de uma empresa em se readaptar, maior sera a dificuldade que ela terá para manter sua competitividade, reter seus clientes e sustentar sua lucratividade. No levantamento, mais de mil executivos de todo o mundo apontaram a gestão complexa e a mudança engessada como sendo as principais barreiras para a real adaptabilidade dos negócio. Outras causas destacadas foram a formulação de prioridades diretivas pouco claras ou conflitantes e o desalinho entre o investimento necessário para a evolução dos negócios e o investimento realizado neste sentido pelas empresas.

“É preciso relacionar os investimentos em tecnologia das empresas aos resultados que elas realizam”. É o que propõe Nicola Morini Bianzino, CTO da EY e referencia global em inserção e posicionamento da tecnologia em negócios. Ele ainda afirma que a TI precisa de regras diferentes para orientar suas operações – “Há um grande impulso mudando a função de TI para ser uma função de negócios, um fator estratégico de crescimento”. Há evidências de que as organizações estão de fato tomando medidas para ser mais responsivas às mudanças do mercado. A pesquisa da Lawless Research detectou que 89% dos entrevistados planejam melhorar a capacidade de adaptação dos seus negócios aos desafios e mudanças.

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