A Microsoft já oferece desktops virtuais para você passar usar o Windows na nuvem e em qualquer lugar onde você for.
Já faz algum tempo que o licenciamento de softwares passa por uma profunda transformação. Estas mudanças são fruto dos avanços da tecnologia que, ao introduzir o processamento em nuvem, viabilizou que os programas pudessem ser licenciados sob demanda a partir da web. Muitos não gostaram da mudança por ela determinar a necessidade de se pagar periodicamente pelo uso das ferramentas. Mas outros, sobretudo os usuários dos programas, passaram a dispor de produtos muito mais robustos e eficientes o que melhorou significativamente a produtividade do utilizador graças às constantes atualizações e um suporte operacional qualificado dado pelo próprio desenvolvedor. Esse modelo de licenciamento é denominado Software como Serviço (SAAS – Software as a service) e já está presente nas nossas vidas de várias formas, desde os serviços de streaming até as já populares suítes da Google (Workspace) e da Microsoft (Office 365). Mas a pergunta que todos faziam era a seguinte – Como e quando o Software como Serviço chegará aos Sistemas Operacionais? Pois, os primeiros passos para essa realidade já foram dados pela Microsoft.
Este ano, a Microsoft já lançou dois modelos de licenciamento para estas situações – O Azure Virtual Desktop e o Windows 365. A novidade consiste em um serviço para fazer streaming de máquinas virtuais na nuvem para utilizar o Windows remotamente em computadores, tablets e até celulares. Os desktops virtuais podem receber diferentes configurações que, no momento, vão até 32gb de RAM e 512 gb de Disco. O Cloud PC utiliza o poder da nuvem para fornecer uma experiência poderosa, simples, segura e completa do Windows 10 ou Windows 11 para um trabalho super flexível, independentemente de onde se estiver ou do dispositivo que se tiver à mão.
A Microsoft ainda separou o produto para atender dois públicos. Para pequenos e médios negócios o Windows 365 Business. Já a opção para grandes empresas é o Azure Virtual Desktop. A diferença mais significativa entre o AVD e o Windows 365 está no fato do primeiro admitir que o contratante ajuste as configurações da máquina virtual a seu critério enquanto a alteração da configuração do Windows 368 precisa ser solicitada a Microsoft e exige a compatibilização do plano contratado (e do valor também, consequentemente). Vale destacar que a própria Microsoft foi surpreendida com a acolhida dada às novas soluções – as assinaturas em modo teste tiveram de ser suspensas poucos dias após iniciadas devido à enorme procura.