London Airport City é o primeiro do mundo a adotar, simultaneamente, total controle remoto e artificial das operações de voo.
A real aplicação da tecnologia para resolver situações de alto risco gerencial está dando um enorme salto. O London City Airport passa a controlar digitalmente seu tráfego aéreo a partir de um edifício radicalmente tecnológico enterrado no solo de Swanwick a 115 km de Londres, no coração da Inglaterra. O feito resolve de vez um tráfego aéreo permanente sujeito à indisposição do clima londrino que impactava pesadamente a agenda de pousos e decolagens no aeroporto.
A instalação, que também passa a ser a sede do operador do trafego aéreo inglês (NATS), está conectada a um complexo de antenas de rádio, radares, câmeras de vídeo e sensores espalhados pelas pistas e pelo pátio do aeroporto. As informações captadas cruzam o pais através de uma rede de dados de alta velocidade chegando a Swanwick onde alimentam uma plataforma de inteligência artificial denominada AIMEE. Usando do aprendizado de máquina, a inteligência processa em tempo real a montanha de dados recebidos repassando aos operadores informações que asseguram uma tomada de decisão de qualidade incomparavelmente superior à anteriormente possível a eles pela observação do aeroporto no alto da torre de controle local. A evolução deve ampliar expressivamente a capacidade de trafego do London City Airport ao passo que também eleva a segurança dos pousos e decolagens que nele acontecem.
A NATS, que foi o primeiro operador de trafego aéreo, inova novamente ao ser a primeira no mundo a colocar a tecnologia para gerenciar uma atividade de alto risco para a vida. Grandes mudanças podem ser esperadas após este passo.