Psicose Digital

Alvíssaras! Vem do passado a solução tão esperada para o fim desta estressante relação que muitos mantêm com o computador.


O desalinho entre o que esperamos da tecnologia, entre o que ela é capaz de fazer por nós e entre o que ela, efetivamente, nos faz é gigantesco. Na área da computação portátil então, já vem de longa data essa guerra surda entre nós e as máquinas cuja solução, francamente, nem sombra ainda vemos no horizonte. Portanto, a não ser que você tenha a coragem (e recursos) para trocar um caminhão de dinheiro por um Mac, um Avell, um XPS, um Yoga, um Alienware ou um Elitebook, você dificilmente ficará totalmente satisfeito com “qualquer” outra aquisição que faça de um computador de mesa ou portátil.

Por isso, não são poucas as situações e equipamentos que, vira e meche, aprontam alguma nos ameaçando levar à loucura. Nestas horas, é fundamental ter a mão algo que, além de nos impedir de surtar, possa representar uma efetiva solução para a dificuldade vivida ou repetida. Neste sentido, tratando-se o evento que parece querer misturar fenômenos sobrenaturais com ataques psicóticos, nada mais bem-vindo do que essa abençoada solução que hoje trazemos. Resposta que é capaz de amparar o desesperado que espera por um e-mail decisivo, que tenta finalizar o relatório que já está mais que atrasado ou entrar na reunião virtual, onde já há um bom tempo e esperado, para apresentar aquela proposta salvadora ao diretor do seu melhor cliente. E o computador não deixa.

Pois hoje seus problemas se acabarão, agora você obterá a resposta. Guarde-a junto de você e não deixe de recorrer a ela naqueles momentos deseperadoramente difíceis, quando nada funcionar e tudo parecer estar perdido – receba em júbilo a Oração do Usuário aflito.

Oração do Usuário aflito

Oh forças digitais da tecnologia,
oh ondas magnéticas, feixes de luz,
oh fótons e íons, bits e bites.
Neste momento eu,
esse insignificante ser de carne e osso
agora aqui, prostado, impotente, surtado,
prestes a sofrer um ataque de nervos ou de fúria,
humildemente suplico:
– Afaste dessa geringonça que tenho a minha frente
qualquer mal que a amarre e entorpeça,
expulsai os perfis zombeteiros que a possuem
e faça com que ela se recupere e me obedeça.
Que nela volte a razão antes que eu a arrebente no chão,
que ela funcione de novo antes que eu faça dela um ovo.
Em nome do santo protetor dos processadores,
em nome do abençoado padroeiro das memórias,
em nome da iluminada mãe dos winchesters,
eu peço, rogo, imploro
que todo esse mal se desfaça
antes que eu arrebente com tudo
antes que aconteça a desgraça.
– Tela, ilumina de novo e não se apague jamais,
porque agora, com ou sem você, eu vou recuperar minha paz!

Amem!

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