Se o pior acontecer …

… você saberá que ele não representará o fim, caso sua empresa tenha um Plano de Continuidade de Negócios protegendo-a.


Passados poucos dias da metade do ano já podemos assegurar que 2021 já é o ano mais nefasto para a história da segurança digital global. Em cada uma das 24 semanas do ano transcorridas até aqui aconteceu ao menos um ataque de magnitude global. Os eventos das últimas três semanas forçaram as agências internacionais de combate ao crime organizado virem a público admitir que a coisa está “russa”. Para o FBI, é necessário que a atividade hacker seja urgentemente qualificada como terrorismo, principalmente neste momento quando as organizações criminosas se vêm inalcançáveis a ponto de divulgarem seus feitos, vítimas e seus espantosos ganhos. Mas, o que nos chama a atenção de fato é a forma como as empresas ainda estão lidando com o problema.

Já faz algum tempo que a atividade hacker se bandeou para o lado do crime organizado. O ramsonware mostrou aos hackers que a energia e o dispêndio aplicados para a subtração de dados e para a queda de sites e sistemas do ar poderia ser revertida, com um décimo do esforço, para se obter dinheiro de verdade. A transição pelo lado do cibercrime foi rápida, mas as empresas e instituições ainda não encontram uma postura defensiva a altura dos riscos aos quais estão expostos. Isto, em parte porque a máquina da indústria da cibersegurança é bastante convincente na valorização do poder pseudo-defensivo das suas soluções e, também, porque as empresas encontram enorme dificuldade em reajustar sua complexa proteção à atual dimensão do risco.

A conjunção que gera esta fragilidade foi por nós avaliada em dois posts recentes (“Correndo atrás” e “Agora é guerra“) que evidenciam as deficiências apontadas e nos conduzem à seguine indagação: – O que há de errado com o Plano de Continuidade de Negócios nas empresas? Isso é o que veremos no próximo Bit&Coin. Até quarta.

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