Quais elementos compõem o modelo de proteção de dados hoje aplicado e como eles atuam para a nossa segurança digital.
Asegurança cibernética é um dos tópicos mais relevantes da tecnologia atual. Por essa razão, é tema frequente das nossas postagens aqui no blog. Quase sempre, elas visam destacar o esforço que, historicamente, vem sendo empregado para a reversão desta já humilhante vantagem que o cibercrime ostenta no universo digital. Mas, há poucas semanas, finalmente trouxemos uma boa nova. Os especialistas estão bastante animados com os positivos resultados inicialmente obtidos com a aplicação da Inteligência Artificial no enfrentamento do Risco Cibernético. Embora isso deva ser mais que comemorado, não podemos perder o pé da real situação e do imenso desafio que teremos de vencer até alcançarmos um universo digital satisfatoriamente seguro. Por isso, é relevante traçarmos esse árduo caminho que nos conduziu a este delicado quadro atual. E vamos fazer isso juntos – nos posts desta semana estamos falando sobre a Segurança da Informação observando seus principais aspectos. Segunda passada vimos suas origens, hoje veremos como ela se conceitua para, na próxima sexta, finalizarmos avaliando como ela está se saindo no cumprimento dos seus propósitos.
A segurança da informação é dada pela encriptação (criptografia) dos dados e pelas regras (protocolos) para a segurança dos dados em transito nas redes e na internet. Quanto mais robustos forem estes fatores, mais resiliente será a segurança alcançada. A criptografia codifica os dados para restringir sua compreensão apenas aos seus respectivos decodificadores (chaves). Já os protocolos definem regras e parâmetros para impedir que os dados possam ser abordados, corrompidos ou sequestrados quando em trânsito através das redes e da internet. Portanto, a criptografia está relacionada a segurança da informação enquanto os protocolos estão relacionados ao trânsito seguro das informações.
Porém, o cibercrime dobrou sua aposta quando tornou o vírus o carro-chefe da sua ação criminosa e passou a explorar os ataques e as invasões para seus propósitos maliciosos. Isso determinou a necessidade da adição de novos elementos ao aparato defensivo da informação digital. Foi assim que surgiu o antimalware e o controle de acesso para proteger as informações e o firewall, o proxy e o monitoramento para proteger as redes e a internet. Sem estes recursos, seria impossível ao universo digital alcançar a dimensão e relevância que ele hoje detém.
Seguindo, finalizamos na sexta. Até lá.