Recente estudo científico comprova aquilo que, no fundo, todos sabemos – a solidariedade participativa gera um benefício de mão dupla.
Não se pode duvidar de que a cordialidade e a solidariedade se destacam entre os comportamentos que nos humanizam e engrandecem. Embora todos saibamos o quão difícil nos é sustentar estes princípios como regra em nossas vidas, não podemos ignorar o contentamento que eles nos proporcionam quando nos damos a oportunidades de sermos justos, éticos, empáticos e solidários. E nossa satisfação só aumentam a medida em que empenhamos o nosso compromisso em se doar, em ajudar. Talvez isso explique a força que vemos nos voluntários que atuam nos cenários de flagelo ou conflito, sempre dispostos a enfrentar com a força e ânimo os gigantescos desafios que os cercam. Para coroar a tudo isso, um recente estudo publicado no Health Psychology Journal da American Psychological Association constatou que o cérebro e o coração das pessoas solidárias são mais saudáveis quando comparados com a média geral. Embora este seja um momento onde o espírito solidário esteja fazendo muita falta, é importante destacar que só é possível sustentá-lo observando alguns importantes pontos.
A – Vejamos quais são os requisitos tidos como importantes para uma atuação solidária sustentável:
- Seja autêntico no seu propósito de ajudar
– Faça o que pode, mas faça de coração. - Seja empático
– Entenda a situação para poder ser útil de fato. - Esteja atento
– Necessidades podem estar clamando por ajuda bem debaixo do seu nariz. - Pergunte, antes de oferecer ajuda
– Não se interfere na vida das pessoas sem que elas nos permitam isso. - Respeite as preferências das pessoas
– As opções das pessoas têm a precedência, portanto, precisam ser respeitadas. - Prove, antes, para si a sua verdade
– Desapegue, compartilhe e conceda antes de pedir isso aos outros. - Cuide-se para poder bem cuidar
– Aprenda a se ajudar antes de pensar em ajudar aos outros. - Só a gentileza é capaz de gerar gentileza
– A cooperação só se estabelecerá onde houver respeito.
B – De quais formas podemos nos tornar úteis ou solidários?
– Denúncia ou divulgação
A precariedade ou o risco não escolhem vítimas e nem ocasião para se manifestarem. Neste momento, um sem-número estão expostas a algum tipo de vulnerabilidade. Dar visibilidade a estas situações na família, no trabalho, redes sociais etc. permite que repostas solidárias ocorram e se repliquem
– Atos aleatórios
São as ações espontâneas que se apresentam no cotidiano e pras quais nós, em muitas ocasiões, ignoramos quando não viramos a face. Muitas das vezes, um simples olhar ou uma palavra de empatia ou solidariedade já atenuam a dor que a privação e a invisibilidade impõe ao desfavorecido.
– Contribuição eventual ou permanente
É possível ajudar da ambas as formas e são muitos os agentes e entidades que dependem desse tipo de apoio. As doações podem se dar através de depósitos bancários, boleto ou retirada pessoal.
– Apoio pessoal
Muitos talentos só conseguirão alcançar a realização se apadrinhados, mas são poucas as pessoas dispostas a proporcionar as condições para os muitos que necessitam disso.
– Voluntariado eventual ou permanente
A doação do seu trabalho de forma eventual (em eventos) periódica (em campanhas) ou permanente (com trabalho voluntário) é necessária para muitas entidades e instituições.
Agora, é com você.