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A TV televisiva perde espaço como veículo para o nosso lazer diante do avassalador avanço do streaming e da IPTV.

A TV Linear (aberta) ainda reina no país detendo 79% do público televisivo nacional. No entanto, vive hoje um declínio irreversível rumo a um fim cujo passar do tempo só faz acelerar. Por isso, hoje, são sobre os 21% restantes da audiência que estão os holofotes. Esse público é encarniçadamente disputado pela TV paga, pelo Streaming e, correndo velozmente por fora, pela IPTV. Eles estão de olho em um público que representa substancial fatia do consumo no país e se entretém através das tecnologias que monopolizarão o lazer digital muito em breve.

Por muitos anos, a distribuição da TV paga foi dada através de satélites até perceber que precisaria migrar para a internet para poder competir com o tsunami emergente do streaming. Competição que se acirrou ainda mais devido ao vertiginoso crescimento da IPTV. Mas, o que são estas tecnologias e por que é a internet quem está catapultando essa revolução.

Streaming
É a tecnologia que permitiu que passássemos a ouvir música e assistir vídeo através da internet, ou seja, eliminou a necessidade de baixá-los para tanto. O streaming (ou fluxo contínuo de dados) é fruto do desenvolvimento simultâneo de várias tecnologias. Nos computadores, a mudança que mais o favoreceu foi a expansão do cache (uma memória dedicada ao aceleramento das funções do processador) que permitiu tratar dados recebido pela internet em volume e velocidade suficientes para a exibição de vídeos remotos nos dispositivos. O crescimento da velocidade oferecida pela internet é outro fator determinante para esta realidade, assim como o franco desenvolvimento das robustas tecnologias aplicadas para distribuição de conteúdo sob-demanda.

IPTV
A TV por IP (Internet Protocol) é uma tecnologia que permite a transmissão de sinais televisivos através da internet. Atualmente, a TV por assinatura é o maior mercado do IPTV seguida do mercado corporativo. O conteúdo da IPTV é enviado criptografado pela internet exigindo, portanto, um decodificador na ponta para dar acesso ao seu conteúdo (um aplicativo nos computadores, um console nos games ou uma box nas TVs). Para garantir a qualidade do serviço, os distribuidores de conteúdo agregam uma banda adicional ao plano original dos assinantes. É importante destacar que a tecnologia é promissora e o IPTV totalmente legal. No entanto, ela se encontra hoje severamente prejudicada por uma agressiva pirataria o que não compromete a expectativa existente para inimagináveis novidades para o futuro.

Para se obter a qualidade ideal de imagem e som destes serviços é exigível uma internet mínima de 30 mbps e um computador, um processador de dois núcleos e 8 gigas de memória RAM.

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