Como a TI se transforma para que a digitalização e a inovação se firmem estratégicas para a revitalização dos negócios.
Desde há muito, a Governança de TI deixou de ser um trabalho restrito à informação e à comunicação digital nas empresas. Hoje ela é muito mais um conjunto de diretrizes, políticas e processos aplicados pelos departamentos de TI para a exploração controlada, segura e produtiva da tecnologia presente no negócio. E como essa tecnologia é extremamente dinâmica, é inevitável que a transformação por ela vivida se reflita, tanto no modo como a tecnologia é gerenciada pela TI quanto na forma como as pessoas a utilizam. Situação sempre, causadora de algum estresse que, frequentemente, acaba sendo atribuído à equipe da TI ou ao trabalho que ela realiza. Por ser essa uma realidade presente em empresas de todos os tamanhos, os especialistas empreendem um contínuo esforço pelo ajustamento dos processos de Governança para que eles resultem mais ágeis e elásticos. Assim, sem abrir mão dos compromissos e responsabilidades que a TI possui, trabalham por um modelo de gestão e uso que seja mais eficiente para o negócio e prático para as pessoas. Resultado que depende, cada vez mais, da envolvimento e daqueles que gerenciam a TI e daqueles que utilizam a tecnologia dentro dos negócios.
Hoje a Governança se vê em um momento que lhe exige adaptabilidade e efetividade. Como a presença da tecnologia corporativa se expande fortemente, esse resultado não se efetivará se os papéis e responsabilidades continuarem restritos ao time da TI; se as habilidades tecnológicas dos usuários não for constantemente melhorada e periodicamente reciclada, se a gestão e o uso da tecnologia no negócio não passar a ser orientada por objetivos e aferida por métricas e se essa metrificação e apuração de resultados não resultar na melhoria contínua dos processos e aceleração dos resultados. Medidas estas que exigem a reformulação de uma série de políticas do negócio visando a conformidade com as novas exigências que estão sendo postas quanto a padrões, compromissos e responsabilidades operacionais, técnicas e normativas das empresas. No nosso post da próxima quarta você verá quais pontos fundamentam esta mudança para, na sexta, concluirmos vendo para onde a nova TI pretende nos levar.